Fake News causam pânico na sociedade e atrapalham a luta contra o coronavírus

Basta uma mensagem alarmante sem fontes e um grupo de pessoas em um aplicativo de mensagens para o problema começar: essa é a receita da criação das Fake News – notícias falsas ou boatos, em bom português – que dominaram os meios de comunicação durante a pandemia do coronavírus e causaram pânico e confusão na sociedade.

Dados de pesquisa da comunidade de mobilização on-line Avaaz revelam que sete em cada dez brasileiros acreditaram em pelo menos um conteúdo falso sobre a pandemia. O principal meio de disseminação dos boatos foi o WhatsApp, onde 59% das pessoas viram, no mínimo, uma declaração enganosa sobre a doença.

Ao confiar em uma Fake News, o usuário passa a adotar medidas de suposta prevenção que só resultam em danos graves ou irreversíveis à saúde, como ingerir medicamentos sem prescrição médica (arriscando ter danos colaterais), não utilizar máscaras de proteção (amplificando o contágio) e descredibilizando as vacinas aprovadas (prejudicando todo a estratégia de imunização).

Mas se engana quem pensa que a desinformação é produto brasileiro: em 2019, os Estados Unidos registraram o pior surto de sarampo em 27 anos, consequência direta da propagação de notícias falsas que afirmavam que a vacina contra a doença causava autismo nas crianças imunizadas.

O segredo para combater as notícias falsas está no trabalho individual. Cada cidadão deve tomar cuidados simples ao ler ou receber boatos:

  • Cheque a fonte da notícia;
  • Leia a notícia por inteiro;
  • Confira o endereço do site citado e sua reputação;
  • Desconfie de títulos sensacionalistas ou alarmantes;
  • Não compartilhe notícias sem checar a veracidade dos fatos apresentados.

Por fim, consuma conteúdo de sites de renome e/ou especializados em saúde. Com a ajuda de todos, podemos combater os dois vírus: o coronavírus e a desinformação.

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