Um dos incômodos mais comuns no nosso dia a dia é a dor de cabeça, que pode ocorrer em qualquer área deste local e ter diferentes intensidades. A estimativa é que cerca de 63 milhões de brasileiros sofram com dores de cabeça regulares, que causam preocupação e acabam por serem confundidas com outra patologia, a enxaqueca.

Dor de cabeça

A dor de cabeça (cefaleia, no termo médico) é um desconforto na região superior do corpo, caracterizada pela sensação de peso e pressão que acomete o local. Existem mais de 200 tipos de cefaleia, com sintomas distintos, que podem ser ativadas por diversos gatilhos; dentre os mais comuns motivos estão o estresse, falta de sono, ansiedade e má digestão.

A cefaleia ocorre de forma pontual, com o nível da dor costumando ser fraco ou moderado. O incômodo pode ser eliminado com repouso, sono ou com o uso de analgésicos para a região.

Enxaqueca

A enxaqueca, por outro lado, é uma patologia neurológica, com a presença de crises de dores intensas que podem durar de 4 a 72 horas, além de ter sintomas como náuseas, enjoo e intolerância a sons, luzes e odores. A doença pode ser dividida em quatro etapas, que variam de intensidade e localização das dores.

As causas mais comuns para a enxaqueca envolvem alterações hormonais, alterações climáticas e de pressão atmosférica, estresse prolongado, jejum, determinados alimentos e traumas cranianos. O diagnóstico da patologia é realizado por um médico especialista, que avalia a duração, causas e efeitos das dores.

O tratamento para esse tipo de dor é mais intenso e envolve mitigar os gatilhos que ativam a doença, além do uso de medicamentos mais fortes, como anti-inflamatórios.

Um detalhe importante: a automedicação e o uso indiscriminado de analgésicos pode agravar a condição do paciente. Por isso, é importante buscar atendimento médico especializado para uma avaliação, diagnóstico e tratamento adequados.

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