por Dra. Cibele Tamietti
A alopecia é a diminuição ou ausência de pelos no couro cabeludo, na face (como sobrancelhas, cílios e barba) ou no corpo, nas regiões das axilas, braços e pernas. Por existirem diversos tipos da doença, as causas da patologia variam de caso a caso.
A alopecia androgenética – a popular calvície – tem os fatores genéticos e hormonais como desencadeadores; a alopecia areata, caracterizada pelas falhas de pelo, tem causas imunológicas, inflamatórias e stress; outros tipos da doença podem surgir por conta de medicamentos, procedimentos cirúrgicos, deficiência nutricionais, dietas restritivas e até mesmo por processos infecciosos, como micoses e DST.
Apesar da variedade de tipos, as alopecias se manifestam por queda acentuada dos pelos ou por afinamento e rarefação dos fios. Esta perda de fios pode ocorrer de forma difusa, com falhas em pequenas áreas ou, em casos extremos, com a perda total de cabelos. Alguns casos também podem ter outros sintomas associados, como coceira, ardência, dor e presença de pus.
O diagnóstico da alopecia deve ser feito por um dermatologista, que irá realizar análises clínicas como a tricoscopia, exame indolor feito diretamente na área afetada com aparelhos que permitem ampliar os fios capilares de 10 até 700 vezes. O tratamento varia de acordo com o diagnóstico e inclui shampoos e loções locais, medicamentos orais ou medicamentos injetáveis, aplicados diretamente pelo médico na região.
Infelizmente ainda existe muito preconceito com relação a esta doença, pelo temor de ser contagioso. Por isso, lembro que a maioria dos casos tem origem genética, imunológica ou inflamatória, ou seja, não são contagiosas. Se notar quaisquer sintomas, procure orientação médica e inicie o tratamento adequado.