Você já viu imagens nas redes sociais do antes e depois de pessoas que se submeteram ao peeling de fenol? Elas aparecem primeiro com a pele envelhecida, com rugas e manchas escuras. Depois, começam a ficar vermelhas e, em seguida, apresentam bolhas por todo o rosto. O último passo não é menos impactante: a pele escurece e descama inteira.
Mas, ao fim do processo, o resultado é surpreendente: surge uma pele lisinha. A impressão é que o rosto “derreteu” e, em seu lugar, surgiu um outro, novo em folha. Esse rejuvenescimento imediato, sem cirurgia, tem atraído cada vez mais gente. Mas será que o peeling de fenol é realmente seguro?
Como tudo na vida, ele tem prós e contras. O principal ponto a favor é a renovação da pele. As rugas acentuadas somem, assim como as linhas de expressão. A cútis fica uniforme, sem manchas, poros dilatados ou até mesmo cicatrizes.
Além disso, o procedimento, que consiste na aplicação de uma solução com quatro substâncias (as principais são o fenol e o óleo de cróton, que provoca a formação de bolhas na pele), estimula a produção de colágeno, reduzindo a flacidez.
Parece muito bom para ser verdade. Mas é agora que precisamos falar sobre os contras. As substâncias usadas no peeling de fenol são agressivas, cardiotóxicas e hepatotóxicas. Isso significa que elas podem afetar o coração e o fígado. Os rins também podem, dependendo do paciente, ser comprometidos.
Por isso, o procedimento precisa ser realizado com sedação e anestesia local, em ambiente hospitalar, para que o paciente possa ter a pressão arterial e a frequência cardíaca monitoradas. Pessoas com problemas cardíacos, hepáticos e renais não devem realizá-lo. As demais devem procurar um médico de confiança para avaliação.
Ficou curioso sobre o peeling de fenol? Você teria coragem de fazer ou preferiria investir em outros procedimentos? Ou mesmo não fazer nada, lembrando que cada ruga e mancha de nossa pele faz parte da nossa história?