CRIANÇA ESTRESSADA? ENTENDA O QUE FAZ A CABEÇA DOS PEQUENOS EXPLODIR E APRENDA A COMBATER O PROBLEMA

Elas não têm boleto para pagar, filhos para administrar, nem enfrentam dupla ou tripla jornada: vida de criança é mesmo um mar de rosas. Mas engana-se redondamente quem pensa assim! Os pequenos andam estressados e há razões de sobra para sair fumaça de suas cabecinhas.

Um dos maiores motivos para meninos e meninas se preocuparem em demasia é, acredite, a cobrança excessiva dos pais. Famílias que exigem sempre desempenho perfeito, não admitem falhas e que fazem questão de que os filhos só apresentem notas altas na escola são altamente estressantes. E cuidado na hora da torcida! Quem fica no pé da meninada, de olho no placar e em medalhas nos esportes, também contribui para o problema.

Outros fatores, como mudanças súbitas, como a separação dos pais, o nascimento de um irmão ou a morte de alguém querido costumam ser gatilhos para estresse. Mas não é só: bullying e rejeição na escola também podem desencadear o problema, assim como viver em famílias que brigam o tempo todo e são agressivas.

Para identificar se a criança está estressada, é preciso observá-la com atenção. Normalmente, elas apresentam ansiedade e insônia. A agressividade pode ser outro sintoma. Sabe aquela criança que tem ataques de raiva? Pode não ser birra! Por não terem ainda mecanismos de inibição, os pequenos estressados costumam sair chutando objetos, se comportando de forma explosiva, e acabam sendo taxados de malcriados.

Algumas alterações na rotina podem ser feitas para ajudar a criança. No caso de excesso de atividades ou cobranças excessivas, os pais precisam se conter e não colocar expectativas que são deles sobre os pequenos. Quando o problema for em decorrência de uma separação ou perda familiar, a melhor conduta é conversar com os pequenos. A tendência de muitas famílias é fingir que nada aconteceu, tentar minimizar o problema para ver se a criança “esquece”. Mas o caminho não é este. É preciso dar voz aos pequenos e validar seus medos e angústias.

Uma boa alternativa, quando o nascimento de um irmão ocasiona o estresse, é explicar à criança que a situação mudou, mas que ela continua amada. Nos casos de bullying, é preciso uma intervenção direta, com ajuda da escola. Se nada adiantar, o aconselhado é procurar um terapeuta para ajudar.

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