Na última década, o Brasil diminuiu em 40% o número de fumantes. A vitória para a saúde pode, no entanto, estar ameaçada. Cada vez mais jovens têm aderido ao consumo de cigarros e dispositivos vape, que eles acreditam serem menos danosos.

Os sabores e aromas agradáveis, como chocolate e mentol, são uma armadilha, pois mascaram os riscos. E eles existem! Na fumaça liberada pelos vapes, por exemplo, é possível encontrar elementos que vão além da nicotina, como chumbo, propileno glicol, glicerol, acetona, sódio, alumínio, ferro, entre outros. Imagina o estrago que tudo isso pode causar no organismo!

O cigarro eletrônico (proibido desde 2009), funciona como a famosa “porta de entrada” para outras substâncias. De acordo com uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), ele aumenta mais de três vezes o risco de experimentação do cigarro convencional e mais de quatro vezes o risco de uso do cigarro.

Além disso, o levantamento reforça ainda que o dispositivo eleva as chances de iniciar o uso do cigarro tradicional por aqueles que nunca fumaram. E o tabagismo, como se sabe, pode levar a vários tipos de câncer, como é o de pulmão, fígado, estômago, pâncreas, rins, ureter, cólon e reto, bexiga, ovários e colo do útero, entre outros. Quem quer se arriscar?

Especialistas estimam que cerca de 600 mil pessoas no Brasil fazem uso dos dispositivos eletrônicos para fumar. Se você quer evitar enfisema pulmonar, doenças respiratórias e até mesmo tumores, fique fora dessa turma.

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