VOCÊ JÁ OUVIU FALAR NA “DOENÇA DAS CAVERNAS”, QUE PODE CONTAMINAR MESMO QUEM NUNCA ENTROU NUMA GRUTA?

A febre aparece do nada, uma dor toma conta do corpo, principalmente na região das costas, e uma tosse persistente começa a preocupar. Estes sintomas podem ser um sinal da “Doença das Cavernas”. Você já ouviu falar dela?

Saiba, em primeiro lugar, que o nome engana! Nem só quem entra em grutas pode ser contaminado pela “Doença das Cavernas”, como é popularmente conhecida a histoplasmose. Muita gente que mora em cidades, principalmente em regiões muito arborizadas, pode apresentar o problema.

O contágio acontece por meio do contato com esporos de um fungo chamado Histoplasma capsulatum, presente em fezes de morcego e de aves. Por isso, aquele passeio no parque pode ser suficiente para a contaminação.

Outro perigo é a caixinha de areia, aquela na qual as crianças costumam se esbaldar nas pracinhas. Elas podem estar cheias de esporos, que são invisíveis a olho nu. Não é à toa que os menores de 5 anos são os que mais desenvolvem a doença, que atinge principalmente os pulmões, podendo levar à pneumonia!

Galinheiros, áreas onde há muitas fezes de aves, como caixas d’água, construções abandonadas também são locais de risco para o desenvolvimento do fungo — é bom manter distância.

Mas, calma, embora desagradável, a histoplasmose normalmente tem evolução tranquila e costuma regredir sozinha em 30 dias. Muitas vezes, ela sequer é diagnosticada, pois é confundida com a gripe, por conta dos sintomas parecidos.

Normalmente, a histoplasmose só é descoberta quando se faz um exame de imagem dos pulmões para investigar alguma outra doença. Nos casos agudos, no entanto, os pacientes podem apresentar aumento dos gânglios linfáticos e, algumas vezes, também do baço e do fígado.

Por isso, se desconfiar que possa estar doente, procure o médico. Sem tratamento, os casos graves da “Doença das Cavernas” podem atingir até mesmo o sistema nervoso central. Fique atento!

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