Não interessa se você tem 20, 40, 60 anos ou mais: se você fica horas e horas diante do computador, estudando, trabalhando, jogando ou apenas conferindo as notícias e as redes sociais, já deve ter sofrido com dores na coluna ou no pescoço.
Muita gente atribui o incômodo, que pode ser passageiro ou durar dias, impossibilitando até as atividades cotidianas, ao tempo passado em frente às telas. Mas existe também um outro vilão, muitas vezes ignorado: a cadeira que você usa.
Ela precisa ter sido projetada para proporcionar conforto a quem a utiliza. E isso não quer dizer apenas um assento macio. A cadeira precisa ter o maior número possível de ajustes para que possa acomodar diferentes biotipos.
A ideia é que, na hora da compra, você procure um modelo que seja possível regular a altura do assento e também dos apoios de braço. É preciso observar também a inclinação das costas. O encosto deve ficar levemente para trás, em um ângulo máximo de 105 graus.
Se a cadeira tiver apoio para a lombar, é mais um ponto positivo. Não procure apenas cadeiras de escritório para ficar diante do computador. Abra um pouco a mente e, mesmo que você sequer conheça jogos virtuais, se informe sobre as cadeiras gamers. Elas costumam ter mais recursos do que as indicadas para o home office.
Gostou de algum modelo? Verifique se ele tem altura adequada para você. É necessário ficar com ambos os pés apoiados no chão, formando um ângulo reto entre a coxa e a perna. Ficou com os pés longe do chão? Não desanime. Use um caixote no chão ou algo que permita ter o apoio.
Com a cadeira em casa, adapte seu ambiente. Para digitar, a mesa deve ficar na altura do antebraço, que deve formar um ângulo de 90 graus com o braço. Não esqueça de deixar os ombros relaxados. Para que o pescoço não reclame, coloque o notebook na altura dos olhos, com o auxílio de um apoio adequado.
E não esqueça de fazer pausas. A cada hora sentado, levante-se e ande um pouco. Se precisar, estique os braços para cima e se alongue. Depois, avalie se as dores continuam frequentes ou se as pausas estratégicas e a escolha de um ambiente adequado resolveram o problema.
