Ontem, primeiro de dezembro, foi o dia mundial da Aids. Doença que gerou muito pânico, medo e desinformação nos primeiros anos após seu surgimento. Até hoje há julgamentos errados acerca da doença, merecendo muita atenção e um enorme trabalho para exterminá-los.

Este dia veio para enfatizar todo o trabalho dos órgãos de saúde mundiais para exterminar o preconceito para com as pessoas infectadas pelo HIV e pela AIDS, para educar sobre a importância e a necessidade de se realizar sexo seguro, com o uso de preservativos e assim diminuir grandemente o número de casos por ano.

Por causa da desinformação, muitos acreditam que seu contágio ocorre apenas via relações sexuais com pessoa infectada sem o uso de camisinha, mas eles também ocorrem por transfusão de sangue com indivíduo infectado ou compartilhamento de seringas, agulhas ou outros objetos que possam vir a contaminar. Portanto, é de suma importância que alicates de unha, tesouras, entre outros objetos cortantes sejam de uso pessoal, tendo cada um o seu.

Algumas semanas após o contágio pelo HIV, podem-se notar os primeiros sintomas que muitas vezes são similares aos de uma gripe comum como febre, fadiga, dor de garganta, entre outros. Ao evoluir para a AIDS, a pessoa infectada passa a apresentar perda de peso significativa, sudorese, e infecções recorrentes. Outros sintomas como dores no abdômen, ao engolir, tosse seca, diarreia, náuseas, vômitos, dores de cabeça, nos gânglios, feridas no corpo também são comuns.

Seu tratamento se dá a partir do uso de antirretrovirais cuja finalidade é retardar o avanço da mesma uma vez que, infelizmente, ela ainda não tem cura, além de ajudar a prevenir infecções que podem complicar o quadro de saúde do paciente. Para prevenir a doença é extremamente necessário o uso de camisinha durante as relações sexuais, até mesmo no momento do sexo oral deve-se usá-la.

Em casos de contágio do vírus, após o diagnóstico afirmativo, obter o apoio de sua rede familiar é extremamente importante. Com a ajuda de parentes e amigos para enfrentar esta nova realidade e excluindo os preconceitos, o tratamento fica muito menos pesado.

Ninguém deve ser julgado e ser alvo de ódio apenas por ser soropositivo. Todos merecem respeito, carinho, compreensão e muito amor!

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