Quando uma pessoa tem raciocínio rápido, entende muito de vários assuntos ou é capaz de resolver um problema que ninguém mais consegue, costumamos chamá-la de inteligente. Não há dúvidas de que está correto! Mas existe outro tipo de inteligência, tão importante quanto a racional. Você já ouviu falar em inteligência socioemocional?
Esse tipo de inteligência, que começou a ser mais estudada nos anos 1960, tem a ver com a capacidade de reconhecermos nossas emoções e encontrarmos a maneira mais adequada para lidar com elas nos desafios diários que todos enfrentamos.
Imagine, por exemplo, um chefe que se deixa levar pela raiva sempre que há um erro na equipe. Ele esbraveja e ataca os subordinados, gerando um clima de medo e tensão. Agora, pense em outro líder, que, diante de um problema, também sente raiva, mas chama os demais funcionários para conversar e tentarem, juntos, resolver a questão. Quem tem inteligência socioemocional para gerenciar pessoas? Foi fácil perceber, não é mesmo?
Desenvolver a inteligência emocional é possível e requer, em primeiro lugar, autoconhecimento. Quando a pessoa entende o que sente e como lida com a emoção, é capaz de levar melhor a própria vida e seu relacionamento com o outro.
Outro fator imprescindível é ter empatia. Quando a gente reconhece como o outro se sente e se importa com ele, vai pensar duas vezes antes de tomar qualquer atitude explosiva, por exemplo.
De tão importante, a inteligência socioemocional tem sido ensinada até nas escolas. Programas voltados para alunos de diferentes séries ensinam como eles podem lidar com seus sentimentos, ter autocrítica, empatia, espírito de colaboração, entre outras habilidades cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho.
Ficou em dúvida se vale mesmo desenvolver a inteligência socioemocional? Saiba que, entre outros benefícios, ela pode reduzir a ansiedade, tornar seus relacionamentos mais saudáveis, ajudar na tomada de decisões e torná-lo mais capaz de lidar com qualquer tipo de crise, seja no trabalho, seja familiar. Vale a pena!
